sexta-feira, 12 de maio de 2017

Quem eram os três Pastorinhos de Fatima?



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Por que Nossa Senhora confiou precisamente aqueles três pastores uma série de mensagens destinadas ao mundo inteiro?
Como eles viveram? Mas, acima de tudo, como eles se tornaram por um inexplicável sinal do destino a cem anos atrás o centro da atenção pública mundial, começando pela hierarquia da Igreja, não só Portuguesa, mais também à Igreja universal?
Todos os três nasceram em Aljustrel, uma aldeia de Fátima.
Lucia dos Santos, nasceu em 22 de março de 1907, em seguida, morreu em Coimbra 13 de fevereiro de 2005 com a idade de 98 anos.
Francisco Marto nasceu em 11 de junho de 1908, morreu em Fátima no dia 04 de abril de 1919.
Jacinta Marto em 11 de março de 1910, morreu em Lisboa 20 de janeiro de 1920.
A morte pela "epidemia espanhola" dos jovens irmãos Marto. 
Na época das aparições, Francisco - décimo filho de Emanuele Pietro Marto e Olimpia de Jesus - tinha 9 anos, a sua irmã Jacinta pouco mais de 7. A prima, Lucia, tinha10 anos.

Apesar de estar unidos por um destino comum de encontrar a "BELA SENHORA" a virgem Maria - assim os três filhos definiram às autoridades eclesiásticas a imagem de Nossa Senhora que, segundo eles, tinham visto em Fátima - as estradas de Francisco, Jacinta e Lúcia se separam definitivamente alguns meses depois das aparições.
Os dois irmãos Marto morreram durante uma violenta epidemia chamada espanhola, que em 1918 atingiu Portugal.
Francisco, um personagem reservado, uma criança propensa à contemplação e à oração para "consolar Jesus", como ele costumava dizer, morreu aos 10 anos depois de receber a sua primeira e última Comunhão. 
Jacinta seguido nove meses depois, com a idade de 9 anos.

A 23 de março de 2017 o Papa Francisco aprovou um milagre obtido através da sua intercessão de Francisco e Jacinta, abrindo o caminho para a sua canonização agendada para 13 de maio, amanha no centenário da primeira aparição Mariana.
Como foi a infância dos três pastorinhos?
De acordo com o testemunho da Irmã Lúcia, os três primos jogando e brincavam muito juntos, eles eram animados, alegres, sempre prontos para inventar novos jogos. Um dos seus entretenimentos favoritos era a gritar bem alto do topo das montanhas, sentados na rocha, para sentir o efeito do eco.
Entre os nomes que os três amavam dizer em voz alta, o de Maria era mais frequente.

Às vezes, Jacinta recitando a Ave Maria durante o rosário, tinha o cuidado de obter o eco todas as palavras. Bem, a virgem Maria escolheu próprio ela, seu irmão e sua prima para revelar em Fátima em 1917, os remédios que a humanidade e a Igreja teriam de tomar para combater os erros e as guerras: a recitação do Santo Rosário, a luta contra o pecado , a consagração da Rússia ao Imaculado coração de Maria para parar combater a ideologia comunista.
Dicas e recomendações que mais tarde Irmã Lúcia vai resumir nos famosos três segredos de Fátima, o último dos quais (o terceiro) só foi revelado em 13 de maio de 2000, após mais de 80 anos desde as aparições. A prudência adotada pelas autoridades eclesiásticas, porque o conteúdo era sobre o ferimento mortal, de um homem vestido em branco por frechas venenosas sobre as ruínas de uma igreja, imagens dramáticas que de ali aos poucos, em 2000, foram identificadas com o ataque sofrido pelo papa Wojtyla em 1981, em Praça Sao Pedro.
A Doença como um Dom
Francisco era manso, humilde e paciente. Quando jogavam, ele aceitava a derrota graciosamente e tendia isolar-se, mas sem dar atenção e preocupações quando vinha marginalizado. Ele estava sempre sorrindo, era simpático, condescendente. Após as refeições, Francisco e Jacinta se dirigiam no quintal da família para jogar Lucia e juntos eles esperaram a Virgem Maria e anjos iluminar suas "lâmpadas", assim Francisco definiu a lua e as estrelas, mas nada o encantava tanto, do que observar a configuração do sol, que identificou como a lâmpada do Senhor, e Jacinta amava mais a luz de Maria durante as aparições.
Francisco quando foi atingido pela epidemia, aceito sofrer com resignação exemplar, a dor e o sofrimento conseguidos pela doença, que ele assumiu como um "presente" para consolar Cristo.
Jacinta teve o mesmo destino de seu irmão. Seu temperamento, no entanto, era forte, tinha uma predisposição para a dança e para a poesia. Mas depois de 1917, depois das aparições, seus interesses mudaram, não dançou mais, manteve um olhar sério, modesto, amável.

Em 2 de abril de 1919, a saúde de Francisco estava tão agravada, que foi chamado o sacerdote para confessa-lo. No dia seguinte, Francisco confidenciou à sua irmã Jacinta Francisco: "Hoje estou mais feliz do que você, porque eu tenho Jesus em meu coração." E juntos eles começaram a rezar o terço. De noite Francisco saudou Lucia, dando uma despedida e um até logo no céu. Então ele disse à sua mãe: "Olha, mamãe, o que é aquela bela luz ali, perto da porta ... Agora não vejo a mais i …!". Seu rosto sorridente iluminado, e sem agonia, sem um gemido, expirou suavemente; era as 10 da noite de 4 de abril. Ele ainda não tinha 11 anos de idade. Foi enterrado no cemitério paroquial. Jacinta morreu um ano depois.
A Irmã Lúcia, descreveu a sua prima Jacinta como "o retrato dos puros de coração, dos olhos de quem fala de Deus", ao invés disso, entanto, foi ao encontro com a hostilidade da família e especialmente de sua mãe, que a considerava uma mentirosa. Sendo a maior dos irmaos videntes, Jacinta foi a mais torturada e interrogada ( até a exaustão) ou pelas autoridades religiosas, como pelas autoridades civis.
Os restos mortais de Francisco foram velados no cemitério paroquial até 13 de Março de 1952, quando eles foram transferidos para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no altar da capela no lado direito. No lado oposto já foram colocados, em 1 de Maio 1951, os restos mortais de Jacinta, ao lado da qual, 19 de fevereiro de 2006, foram colocados aqueles de Irmã Lúcia dos Santos.
De José Renato Ramos - Cidade do Vaticano - em ocasião da viagem e canonização de Francisco e Jacinta (Pastorinhos de Fatima) - pelo Papa Francisco - 12/05/2017 - Roma.

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