quinta-feira, 8 de junho de 2017

Das histórias das terras de coronéis e lobisomens


Ricardo Gomes

Da Praça de Santo Amaro, as estórias são muitas. Histórias e estórias de um tempo que nem sempre o local era iluminado, mas guardava entre os mistérios de certo cavaleiro que atravessava o local num cavalo branco se escondendo atrás da velha e enigmática estação ferroviária. Da Praça resta a lembrança e as recordações de infância: contava o velho sacristão Milton Neves que quando criança batia na porta e pedia Abre a porta Santo Amaro!. Confesso que nem me lembro.
Ainda recordo a minha Primeira Comunhão. As medalhas que nosso catequista, Dom Bento Martins dos Santos nos dava em dia de aniversário, Nossa Senhora das Graças, a medalha milagrosa que guardava até pouco tempo e mais tarde sempre trazia comigo, mas nunca conseguira guardar. Depois veio a Milícia da Imaculada, com a consagração a Nossa Senhora.
Mas vamos as estórias que meu pai, Irineu Miguel da Silva contava. Entre essas histórias um certo homem vestido de branco que saiu de trás da igreja de Santo Amaro, num cavalo branco, atravessava a praça e desaparecia atrás da estação ferroviária. Da Boa Vista muitas eram as estórias fantásticas envolvendo o antigo sobrado. E justamente essas estórias que foram a inspiração ao campista José Cândido de Carvalho com seu romance O coronel o lobisomem.

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De Coroné a gente entende, mas lobisome é bicho brabo. Olha, nunca se atreva em desencantar. o bicho fica com ódio e vai atacar quem  o atrevido eveu  ate matar. A gente ouvia o danado nos fundos nos fundos da casa como um cachorro louco. Medonho, mas a gente tinha muito medo. palavras de meu velho pai, um contador de contados de arrepiar. Mas tem muito mais,,,é só ter calma e aguardar o que ainda não nos falha a memoria 

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