Não
se trata de um estudo sobre a arte sacra presente em algumas das Igrejas de
Campos, mas fragmentos que ajudam a cotar histórias. Quem visita essas igrejas
pode apreciar obras de grande valor artístico. Desvendar a origem é um pouco
complicado. Nos quatro séculos de presença dos monges beneditinos em Campos e
resgatando um pouco da obra dos religiosos
A
Igreja de Santo Amaro, obra dos monges foi construída em etapas. E nesta igreja
dois grandes tesouros da arte beneditina: a imagem primitiva que trouxe a região
a devoção e a em madeira no altar desde 1789, obra do escultor seiscentista Frei
Domingos da Conceição, de origem portuguesa e professo no Mosteiro do Rio de
Janeiro. Do artista segundo Dom Clemente Silva Nigra foi autor das imagens de São
Bento e Santa Escolástica esculpidas para a inauguração em 1641 da igreja
abacial no Rio de Janeiro.
“ Cronologicamente é a mais antiga das quatro imagens
de madeira. Tem de altura 1,21m. Parece reprodução da imagem de São Bento, de Parnaíba
feita em barro por Frei Agostinho da Piedade. Permaneceu no Rio de Janeiro em
seu altar na igreja de São Bento do Rio de Janeiro, até 1789, foi substituída pela
imagem que hoje ali se encontra, sendo então transferida para o arraial de
Santo Amaro, hoje fim da linha férrea no Estado do Rio de Janeiro, onde goza de
extraordinária devoção do povo.” Cf Silva NIgra.
Um
breve extrato da biografia de Frei Domingos da Conceição. Ainda segundo Silva
Nigra Frei Domingos da Conceição Silva antes de vestir o hábito monástico em
1690, se chamava Domingos Silva e tem sua vida e obra ligada ao Mosteiro de São
Bento do Rio de Janeiro, e ficou conhecido por sua obra em escultura em
madeira. Veio a falecer em 1718. Natural do Matosinhos, nasceu por volta de
1643, se tornando escultor aprendendo a arte com algum mestre português.
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