sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Um olhar investigador

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Na sala de exposições alguns objetos das estações ferroviárias. Lanternas sinaleiros, uma réplica de um bonde, um telégrafo, máquinas de escrever, um troiler, e a frente um pequeno observador. Olhos atentos a tudo, nos lábios uma pergunta... Aos 9 anos de idade já gosta de música. Estuda e já é um pequeno musicista em seu teclado mágico onde arranca sons. Ao lado a avó, orgulhosa comenta: Este menino gosta de arte, a música é a sua diversão diária. Calado mas observador dispara perguntas.

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Ao se deparar com as lanternas sinaleiro pergunta... Para que serve? Nem tive tempo para pensar, mas como já conhecia um pouco falei: nos tempos antigos, a chegada de um trem exigia muito, nas estações não tinha luz e para isso usavam as lanternas maiores. Já as lanternas menores sinalizavam e ai surgia um personagem: o guarda chaves. Era um funcionário que virava a chave para o trem manobrar...hoje essa tarefa é feita por instrumentos instalados em pontos estratégicos...
Ai me vem a recordação de nosso antigo guarda chaves, ainda em Santo Amaro. Ao mesmo tempo meu pensamento voltava ao Rio e as experiências das estações ferroviárias...mas a viagem ao longo da história continua diante dos olhos  de nosso pequeno investigador.

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As peças começam a atrair a sua curiosidade. Uma pequena máquina de escrever. Dispara o nosso pequeno....Gostaria muito de ter uma dessas..e diante dos olhos curiosos um aparelho cheio de botões... Falei,,,isso é um telégrafo, usado nas estações para avisar a proximidade de um trem, já que o trem que estivesse parado seria levado a um desvio e lá a figura do guarda chaves....

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Ai esta o menino..pequeno investigador..por onde deve estar hoje? andando por entre peças, a curiosidade aguçada,,os olhos vivos, mas um coração puro e a despedida, num abraço uma palavra silenciada,,até breve, talvez te encontre um dia, os olhos de um pequeno investigador....


As peças começam a atrair a sua curiosidade. Uma pequena máquina de escrever. Dispara o nosso pequeno....Gostaria muito de ter uma dessas..e diante dos olhos curiosos um aparelho cheio de botões... Falei,,,isso é um telégrafo, usado nas estações para avisar a proximidade de um trem, já que o trem que estivesse parado seria levado a um desvio e lá a figura do guarda chaves....
A visita continua. Um tablado de madeira com alguns objetos e rodas de trem...ai falei nos tempos primitivos as ferrovias usavam aquele transporte para os empregados fazerem reparos, de pé empurravam sob os trilhos com hastes de ferro e o troiller deslizava nos trilhos, silencioso, lento, e com o tempo foi parar num museu...
Ai termino com um abraço no pequeno investigador e certamente nunca mais o verei, mas ao voltar ao museu recordarei daquele menino de 9 anos, curioso e querendo entender aquela viagem mágica ao tempo das locomotivas que movidas a lenha corriam sobre os trilhos transportando sonhos, alegrias e até mesmo produtos....Em Santo Amaro o sonho esta sendo pesadelo e a estação ainda teima a ficar de pé para contar as histórias...
Muitos já partiram ....Mas a história não deixa calar, mesmo por termos ainda muitos pequenos investigadores para ouvir nossas histórias...nossas pequenas histórias,,,,e o menino de 9 anos esta por ai, com olhos sedentos de conhecimentos, de histórias....Dedico a duas amigas, duas grandes amigas: Sylvia Paes e Marinéia....contadoras das histórias de gente que ainda anda por museus, praças e buscando ouvir a voz do tempo...tempo.....e tempo.....


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