O
tempo é um dos percalços a vida. Passa rápido, ruge como leão. E nesse ínterim
a vida, muitas vezes marcada pela dor, sofrimento e pela morte. Mas não a morte
física, essa ninguém pode parar e o tempo é para a eternidade. Quando a vida é
ameaçada surge a esperança, com vestes de projetos primaveris... afinal nada
melhor que o verde que teima em habitar a terra, devastada pelo ódio, pela
violência.
Uma
violência que grassa a humanidade e mata projetos, sonhos, alegrias e se
reveste de ilusões, decepções. Afinal a humanidade caminha para penhascos que
levam a abismos. Ai a esperança se reveste de cinza, perde o vigor do verde que
ilumina que traz paz. Um verde que se junta ao céu azul da existência.
Decepções,
ilusões e a esperança acaba se refugiando no escuro lado da existência humana.
Um lugar onde habita o pesadelo existencial. Um lugar para onde fugimos na hora
da decepção, das mazelas da humanidade que se perde a cada dia, transformando o
homem em feras dominadas por um jeito bestial e tornando devorador do próprio
homem.
E
o que resta? Resta a utopia, lugar de refugio, e neste lugar habita a vida, a esperança...
o ser-tão está ai como este lugar...mesmo diante da aridez brota um fio de
vida, que regada por uma palavra simples renova tudo...Basta Cativar....e a
exemplo da raposa nos sobrevém um fio de luz, vida, esperança e os sonhos
voltam a povoar o ambiente árido e surgem vidas... afinal onde falta a alegria,
falta a esperança brota o sonho....sonho sonhado e vivido....
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