quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Após as Celebrações Exequiais, Dom Rafael é Sepultado no Rio de Janeiro

Hoje, 29 de novembro, um dia após o falecimento do Bispo Emérito de Nova Friburgo, Dom Rafael Llano Cifuentes, a Catedral do Rio de Janeiro ficou bastante movimentada com as inúmeras celebrações pela alma do Epíscopo. A Missa de corpo presente das 11h30 foi presidida por Dom Edney Gouvêa Mattoso, atual Bispo de Nova Friburgo, e concelebrada por Dom Roque, Bispo Auxiliar do Rio, e presbíteros da Diocese. Logo após, às 14h, aconteceu a celebração das Exéquias, presidida pelo Arcebispo da Cidade do Rio, Dom Orani João Tempesta, com o corpo sendo levado, logo após, para o sepultamento no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju.
5 - SEPULTAMENTO
Missa de corpo presente
Além do Bispo da Diocese de Nova Friburgo e do Bispo Auxiliar do Rio, estavam presentes inúmeros sacerdotes da Região Serrana e também do Opus Dei.
Em sua homilia, Dom Edney começou destacando o versículo do Salmo 26, que dizia “Sei que verei a bondade de Deus na terra dos viventes”, e como Dom Rafael, apesar das grandes dificuldades enfrentadas em seus últimos dias de vida, pôde testemunhar os frutos de seu trabalho pastoral.
1 - DOM EDNEY
A conclusão do Seminário Diocesano de Nova Friburgo, segundo Dom Edney, fora a grande realização de Dom Rafael em seu episcopado na cidade. - Quando cheguei a Friburgo e percebi que o Seminário comportava 50 seminaristas, fiquei surpreso! Mas, então, percebi que havia sido assim construído numa visão de futuro. Hoje, graças a Deus, temos muitas vocações”, afirmou Dom Edney.
O Epíscopo confirmava, lembrando o fervoroso trabalho de Dom Rafael junto à pastoral familiar e à juventude, que toda obra realizada pelo Bispo Emérito ainda renderia muitos frutos à Igreja. Assim, concluiu sua fala, ressaltando que Dom Rafael fez o seu ofertório de uma maneira especial, ou seja, através de uma entrega total a aceitação do sofrimento por amor à Igreja. Um homem consumado pelo sofrimento, mas que nunca perdera sua alegria.
Exéquias
Presidida por Dom Orani, a celebração teve a participação de inúmeros Bispos, um grande contingente de sacerdotes e, ainda, um povo saudoso da alegria de Dom Rafael.
O Cardeal recordou o fervor com que o falecido Bispo realizava seus trabalhos, lembrando que ele nos deixava um legado, não só de belos textos e artigos, mas também de uma vida de serviço a Cristo e de fidelidade àquilo que a Igreja nos ensina.
4 - EXEQUIAS 2
Completou sua homilia, afirmando ainda que “olhando a vida de Dom Rafael, devemos nos unir a Cristo, e não nos desesperarmos com os sofrimentos. Pois com Cristo também ressuscitaremos. Em meio a tantas dores, ele esteve em paz, vivendo sua vida de fé”.
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Ao final, Monsenhor Vicente Ancona, Vigário Regional da Prelazia do Opus Dei, compartilhou belas palavras sobre a personalidade de Dom Rafael: “Era um homem que vivia e nos ensinava a viver na misericórdia de Deus. Um homem que se confessava toda semana e vivia intensamente a alegria proporcionada pelo Sacramento da Reconciliação. (…) A raiz de sua alegria natural era baseada na infância espiritual, na misericórdia de Deus e também nas direções espirituais, sempre buscadas por ele. Era um homem que buscava os conselhos e vivia-os sempre de modo intenso. Sua alegria era invencível!”
Sepultamento
Após as exéquias, os fiéis puderam dar seu último adeus ao Bispo e, então, seu caixão foi fechado para ser levado ao Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju.
5 - SEPULTAMENTO
Entre os presentes, Dom Orani, Dom Edney, Dom Antonio Augusto, Bispo Auxiliar do Rio, Monsenhor Vicente Ancona, além de sacerdotes do Rio, de dioceses próximas, e também do Opus Dei, entre eles o Pe. Benedito Montenegro, que em 1975 veio com Dom Rafael para o Rio de Janeiro com a missão de difundir o Opus Dei pela Cidade Maravilhosa. - Foi uma experiência fantástica, porque vivi toda essa vibração e empolgação de Dom Rafael no começo da obra. Foi para nós uma força muito grande, que nos ajudava a superar as dificuldades, sobretudo nos impulsionando a rezar. Era um homem de muita oração, e tinha sempre esse viés de nunca se sentir derrotado ou desanimado.
Seguindo até a capela de sepultamento, todos rezavam, confiando à Virgem o Bispo que nos deixava. Chegando ao local, Monsenhor Vicente Ancona ainda transmitiu uma mensagem do Prelado do Opus Dei, Monsenhor Fernando Ocári, encerrando a cerimônia.
Texto e fotos: Diogo Quadra

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